sábado, 18 de abril de 2020

Games Inteligentes

Dê uma olhada nos retângulos abaixo:




Vazios, não estão? Este exercício tem a finalidade de fazer com que você focalize e veja as coisas sob diferentes perspectivas.

Seu objetivo é usar os retângulos vazios e transformar cada um numa figura diferente. Não é um teste de suas habilidades artísticas. Pegue uma folha A4 e desenhe 20 retângulos, cinco fileiras com quatro retângulos cada. Feito isso, você tem três minutos para gerar diversas ideias.
Seja criativo e inove

Postado por: Bruna Ambrogi 
Fonte: Criatividade Aplicada http://criatividadeaplicada.com/category/jogos-e-exercicios/


quinta-feira, 23 de março de 2017

Sugestão de Entretenimento

FILME - ARGO
  • Data de lançamento: 9 de novembro de 2012 (1h 59min)
  • Direção: Ben Affleck
  • Elenco: Ben Affleck, Bryan Cranston, John Goodman...
  • Gêneros: Suspense, Drama, Histórico
  • Nacionalidade: EUA 

 

 1979. O Irã está em ebulição, com a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Como o antigo xá ganhou asilo político nos Estados Unidos, que haviam apoiado seu governo de opressão ao povo iraniano, há nas ruas de Teerã diversos protestos contra os americanos. Um deles acontece em frente à embaixada do país, que acaba invadida. Seis diplomatas americanos conseguem escapar do local pouco antes da invasão, indo se refugiar na casa do embaixador canadense. Lá eles vivem durante meses, sob sigilo absoluto, enquanto a CIA busca um meio de retirá-los do país em segurança. A melhor opção é apresentada por Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em exfiltrações, que sugere que uma produção de Hollywood seja utilizada como fachada para a operação. Aproveitando o sucesso de filmes como "Guerra nas Estrelas" e "A Batalha do Planeta dos Macacos", a ideia é criar um filme falso, a ficção científica Argo, que usaria as paisagens desérticas do Irã como locação. O projeto segue adiante com a ajuda do produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e do maquiador John Chambers (John Goodman), que conhecem bem como funciona Hollywood.



Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Adoro Cinema / http://www.adorocinema.com/filmes/filme-190267/.

Pensamentos Convergente e Divergente: o Yin-Yang da Criatividade



O yin-yang são dois conceitos do taoísmo que expõem a dualidade de tudo o que existe no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares, que se encontram em todas as coisas. No reino do pensamento, Yin é a mente intuitiva, criativa e complexa, ao passo que Yang é o intelecto, racional e claro.

O processo criativo é formado por dois tipos distintos de pensamento que se complementam: o pensamento divergente, o yin, e o pensamento convergente, o yang. O pensamento divergente tem o propósito de criar opções, abrir e explorar novos caminhos e gerar uma grande quantidade e diversidade de ideias. O pensamento convergente tem o propósito de avaliar e selecionar as ideias ou conceitos mais promissores.

O sucesso de uma sessão de criatividade, seja usando o Brainstorming ou qualquer outra ferramenta de criatividade, está fortemente condicionado à separação rigorosa da fase de geração de ideias da fase de julgamento e seleção das ideias geradas, de tal modo que se complementem, mas cada uma agindo no seu devido momento.
Pensamento divergente: a criação de opções

Nesta primeira fase do pensamento criativo, procura-se obter um firme e sincero engajamento da equipe pela criação de um ambiente em que as pessoas se sintam seguras e confortáveis em explorar novas perspectivas, questionar as práticas e normas vigentes e expressar livremente suas opiniões. O objetivo é obter uma grande quantidade e diversidade de ideias e criar uma variedade de opções para a fase seguinte.

Há seis diretrizes gerais para fomentar e sustentar o pensamento divergente:
Apresentar o desafio ou problema sob a forma de uma pergunta desafiadora que incite o grupo a pensar “fora da caixa”.
Adiar o julgamento, não permitindo tanto as críticas quanto os elogios.
Encorajar a quantidade e diversidade, anotando cada ideia apresentada.
Apoiar o inusitado, batalhando pelo incomum e estranho e encorajando diferentes perspectivas.
Procurar por combinações de ideias que podem operar juntas.
Construir novas ideias a partir de ideias apresentadas (sem críticas).
Pensamento convergente: fazendo as escolhas

O pensamento convergente é uma forma prática de decidir entre as alternativas existentes. É o momento de analisar criticamente e julgar as ideias geradas na etapa do pensamento divergente e selecionar as melhores ideias com base em critérios previamente definidos.

No entanto, esta fase não se resume simplesmente em passar as ideias por um filtro até que reste uma única ideia. As boas ideias não saem da fase anterior perfeitas e acabadas. A semente de toda inovação é uma ideia altamente especulativa, e inacabada, que precisa ser trabalhada par se tornar viável e prática. Pela sua própria natureza, quanto mais ambiciosa a ideia, mais frágil ela se apresentará, mais falhas terão que ser corrigidas. Nem mesmo as ideias consideradas absurdas devem ser simplesmente descartadas. Elas podem revelar conceitos valiosos que servirão de ponte para ideias mais práticas.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2013/04/06/pensamentos-convergente-e-divergente-o-yin-yang-da-criatividade/.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Gerencie seu Tempo: Primeiro o Mais Importante


Gerenciar o tempo é mais do que pegar uma agenda e elaborar uma lista de coisas a fazer. Envolve uma reflexão sobre o significado de sucesso e as prioridades para atingi-lo.

Em dois artigos anteriores, Como usar melhor o seu tempo e se tornar mais eficaz e produtivo e Gerencie seu tempo: trabalhe com mais inteligência e menos esforço, apresentei algumas técnicas para administração do tempo.

Quando falo sobre a importância da administração do tempo, não estou falando sobre uma vida de correrias insanas atrás de minutos e segundos, como o Coelho de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol. O Coelho está sempre a correr e a olhar para o relógio e se lamentando: “Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! Vou chegar tarde!”. Este é um modo de vida miserável, que não vale a pena ser vivido.

A administração do tempo se baseia numa atitude totalmente diferente. Esta atitude envolve uma profunda reflexão sobre:
O que queremos na nossa vida, nossos sonhos e valores.
O significado do nosso trabalho, nossa família, nossos amigos e da comunidade onde vivemos.
Qual o significado de sucesso e de uma vida equilibrada e saudável.
Quais as nossas prioridades e como vamos aplicar nosso tempo para realizar nossos propósitos.

A administração do tempo é, na verdade, a organização de nossa vida em relação ao modo como usamos o tempo para realizar nossos sonhos e planos de uma forma tranqüila, saudável, equilibrada e sem estresse É uma ferramenta importante na nossa procura por uma vida bem vivida e alcance de sucesso profissional, espiritual, familiar e social.

Na apresentação a seguir uso uma interessante metáfora para resumir a essência dos dois artigos citados.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2009/12/26/gerencie-seu-tempo-primeiro-o-mais-importante-4/.

terça-feira, 21 de março de 2017

Sugestão de Entretenimento

SÉRIE - Abstract: The Art of Design

Série documental sobre design, no melhor estilo! 8 episódios...

Estrelando: Christoph Niemann, Tinker Hatfield, Es Devlin
Gêneros: TV Shows, US TV Shows, Documentaries, Social & Cultural Docs
2017 - 1 temporada

"Procuramos por aquele momento em que nos sentimos o mais perto possível da alma. Isso é um bom design" é com esta definição que termina o primeiro trailer da série documental "Abstract - The art of Design", que foi lançada pela Netflix dia 10 de Fevereiro deste ano.

Com produção executiva de Scott Dadich, criador e editor chefe da revista Wired, o seriado conta a história de 8 das mentes mais criativas do design hoje. Os escolhidos, ao menos para a primeira temporada, foram: Bjarke Ingels (arquiteto), Christoph Niemann (ilustrador), Es Devlin (cenógrafo), Ilse Crawford (designer de interiores), Paula Scher (designer gráfico), Platon (fotógrafo), Ralph Gilles (designer de automóveis) e Tinker Hatfield (designer de tênis da Nike).

No melhor estilo "Chef´s Table", mas agora em versão especial para designers, cada um dos episódios é apresentado como um filme que conta a história de um destes diferentes artistas que tem em comum a missão de "dar forma ao mundo".

Ssegundo a Netflix, a série vai leva o telespectador para a arte e a ciência de design, apresentando grandes designers de todas as disciplinas.
 

 

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: B9 / http://www.b9.com.br/71046/cultura/netflix-estreia-hoje-serie-documental-abstract-the-art-of-design/.

Anatomia das Grandes Invenções

Quando vemos uma grande invenção como a roda ou a lâmpada elétrica, tendemos a pensar que ela é sempre o resultado de um momento mágico, uma inspiração divina, um estalo da mente. É claro que no processo criativo há um momento final de inspiração, em que os elementos se combinam e a idéia se cristaliza. No entanto, normalmente este momento é precedido de um demorado e árduo trabalho de pesquisas, tentativas, fracassos e acertos. Antes da inspiração há muita transpiração, mas a história só dá destaque ao momento final, o ato mágico da criação, dando a impressão do brilho instantâneo. Tanto que a criatividade é normalmente representada por uma lâmpada acesa ou por um raio. Em muitos casos, a verdade é outra. Algumas invenções resultam de muita persistência por parte de uma pessoa ou de uma equipe. Outras resultam de sucessivas contribuições isoladas de muitas pessoas, ou seja, da acumulação de pequenos avanços ao longo de muitos anos, ou mesmo séculos. Vejamos dois exemplos para ilustrar este processo.

A invenção da roda 

A roda é provavelmente a mais importante invenção mecânica de todos os tempos. Quase todas as máquinas contêm a aplicação do princípio de um componente simétrico girando em torno de um eixo. Das pequenas engrenagens de um relógio, às rodas de automóveis, hélices dos aviões e discos rígidos de computadores, o princípio é o mesmo.

A roda mais antiga conhecida foi encontrada na Mesopotâmia e, provavelmente, data de 3.500 AC. Acredita-se que foi feita pelos sumérios, usando-se pranchas de madeira. A figura abaixo ilustra os estágios de desenvolvimento da roda.

Estágio um: colocação de toras de madeira debaixo de objetos pesados, facilitando sua movimentação.

Estágio dois: invenção do trenó para facilitar o arrasto de cargas pesadas.

Estágio três: combinação do trenó com toras. O trenó corria sobre toras colocadas uma após a outra.

Estágio quatro: com o uso repetido, o trenó criava sulcos nas toras. Os povos antigos observaram que os sulcos profundos permitiam que o trenó avançasse uma distância maior antes que uma nova tora fosse necessária.

Estágio cinco: As toras foram alteradas para rodas. A madeira entre os sulcos foi retirada para formar um eixo que se apoiava em mancais de madeira presos ao corpo do trenó. O primeiro carro de madeira foi inventado.

Estágio seis: uma pequena melhoria foi feita no carro: a separação das rodas e do eixo. O eixo se encaixa no furo no centro da roda e passa através de furos no chassi do trenó.

Nos séculos seguintes, várias melhorias foram introduzidas pelos egípcios, indianos, chineses, gregos e romanos.

A invenção da lâmpada elétrica
 

O mundo moderno é um mundo eletrificado. A lâmpada elétrica, em particular, mudou profundamente a existência humana pela iluminação da noite, facilitando a realização de uma vasta gama de atividades noturnas e melhorando a segurança das cidades.

A lâmpada que hoje usamos foi inventada por Thomas Alva Edison em 1879. Desde 1910, ela é formada por um bulbo de vidro contendo um gás inerte e um filamento de tungstênio por onde passa a corrente elétrica. A energia elétrica faz com que o filamento atinja uma alta temperatura e se torne incandescente.

Embora Edison mereça o crédito, ele não foi a primeira nem a única pessoa a trabalhar na invenção da lâmpada incandescente. Desde 1809 vários pesquisadores tentavam desenvolver uma lâmpada eficiente, durável e econômica. O grande problema a resolver era conseguir um filamento que não se consumisse com o calor. Os primeiros filamentos testados eram de madeira ou papel carbonizado, duravam poucas horas, virando cinzas. Os de metal se derretiam rapidamente.

Entre 1878 e 1880 Edison e sua equipe testaram mais de 3.000 teorias para solucionar este problema. Tentaram milhares de materiais dos mais diversos tipos e origens. Ele reconheceu que o trabalho foi tedioso e muito exigente, especialmente para sua equipe. “Antes de chegar a uma solução,” ele lembrou, “eu testei nada menos de 6.000 espécies de vegetais, e revirei o mundo em busca do material mais apropriado.”

Em 1880 ele desenvolveu um filamento derivado de bambu carbonizado que durou 1.200 horas e deu início à sua comercialização. Em 1910, Willian David Coolidge inventou um método econômico para a produção de filamento de tungstênio, que substituiu os outros tipos de filamentos usados até aquela data.

Se você examinar outras invenções, como o telefone, o computador e a Internet, você encontrará histórias com enrêdos muito semelhantes: trabalho árduo e disciplinado; persistência; mente aberta e atenta e a capacidade de se recuperar de fracassos e seguir adiante.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2007/02/04/anatomia-das-grandes-invencoes/.

segunda-feira, 20 de março de 2017

As Vacas Sagradas dão os Bifes Mais Saborosos


Esta frase escrita nos muros de Paris durante o movimento estudantil de 1968 resume o espírito de contestação naquele período. Tudo era questionável, era proibido proibir, a sua imaginação era o seu guia. Esta atitude questionadora levou a um surto de criatividade em diversos setores de atividade como nas letras, moda, música, artes plásticas, cinema e teatro, bem como a mudanças profundas nos costumes e comportamentos. Regras e suposições aceitas até então como absolutas foram questionadas e desafiadas. Muitas extravagâncias foram cometidas, mas é inegável que ideias inovadoras surgidas naquela época deixaram valiosas contribuições nas artes, na política, nos negócios e nos costumes.
Quais são as suas suposições?

Nós estamos cercados de suposições a respeito de porque certas coisas existem e de como funcionam. Acostumamo-nos a aceitar e a não questionar estas suposições. Na verdade, temos grande dificuldade de enxergar e reconhecer estas suposições. Com muita frequência, elas são invocadas como razões e justificativas para que as coisas sejam mantidas como estão, imutáveis. Algumas suposições típicas:
Que é impossível fazer certas coisas, particularmente dentro de determinados limites de tempo e custo.
Que os clientes preferem (ou não gostam) de certas cores, sabores, formas, dimensões, modelos, locais, horários, etc.
Que alguma coisa funciona por causa de certas regras ou condições.
Que as pessoas acreditam, pensam ou necessitam de certas coisas.

Os tempos passam e as regras, suposições e procedimentos que se mostraram apropriados no passado podem se tornar obsoletos. Frequentemente, a obsolescência não é aparente e as ideias ultrapassadas tendem a ter uma sobrevida que vai muito além do ponto de declínio de sua eficácia.
Questione suas suposições

Para inovar você tem de identificar e desafiar as suposições. Examine a situação estudada com uma mente aberta. Quais são as suposições que nós fizemos a respeito deste assunto (negócio, produto, mercado, processo de trabalho, etc.)? O que nos parece tão óbvio que normalmente não pensaríamos em questioná-lo?

Assuma que todas as suposições podem ser desafiadas e questionadas. Faça perguntas que coloquem em dúvida ou que desafiem as suposições. Por exemplo:

Pergunte: Como seria se isto não fosse verdade? Se fosse diferente?
Pergunte: E se fizéssemos isto na metade do tempo?
Pergunte: E se invertêssemos a ordem?
Pergunte: E se fizéssemos isto em outro local? Em outra cidade? Em outro país?

Certamente, neste processo você encontrará novas suposições; responda estas suposições com novos desafios.

Lembre-se que toda situação, atividade, processo de trabalho, produto ou serviço se baseia em algumas suposições. Por exemplo, a decisão de centralizar as operações de uma empresa pode ter sido baseada nas suposições de que elas se tornariam mais ágeis, mais econômicas, mais eficazes e resultando em clientes mais satisfeitos. Estas suposições se confirmaram? Elas persistem até hoje? Vá fundo nos questionamentos; quanto mais sagrada a vaca, mais suculentos os seus bifes.

Se você não conseguir encontrar as suposições é por que você está assumindo que elas não existem; esta é a primeira suposição a ser rompida.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2013/01/31/as-vacas-sagradas-dao-os-bifes-mais-saborosos/.

domingo, 19 de março de 2017

Liberte-se da Síndrome da Jaula Pequena

 
Visitando um zoológico em que os animais tinham sido retirados das jaulas e colocados em grandes espaços abertos, uma pessoa notou que um enorme urso repetia incessantemente o mesmo movimento ritmado. Ele andava uns 6 metros para frente, em seguida recuava outros 6 metros, e tornava a repetir o mesmo ciclo sem parar. O visitante perguntou ao funcionário do zoológico: Por que este urso anda para frente e para trás no mesmo pequeno espaço se ele tem uma grande área para se movimentar? O zelador respondeu: Ele tem a Síndrome da Jaula Pequena. Este animal nasceu e cresceu no cativeiro, numa jaula de 6 metros. Este era o espaço que ele tinha para se movimentar. Mesmo transferido para um espaço muito mais amplo, ele mantém sua rotina, andando 6 metros para frente e 6 metros para trás.

Muitas pessoas são prisioneiras da Síndrome da Jaula Pequena. Prisioneiras de seus hábitos, elas podem estar cercadas de muitos desafios interessantes e de oportunidades de fazerem coisas originais e inovadoras, mas continuam a fazer o que sempre fizeram, ignorando as mudanças que ocorrem a sua volta. Elas sempre apresentam boas razões para justificarem a inércia e o comodismo:
Eu sempre fiz assim.
Não se mexe em time que está ganhando.
Vamos deixar assim para ver como fica.
Acho que é muito cedo, vamos deixar as coisas ficarem mais claras.
E muitas outras frases assassinas.

Você também sofre da Síndrome da Jaula Pequena? Continua usando as mesmas ideias de sempre, mesmo quando os desafios atuais são totalmente diferentes daqueles enfrentados no passado?

Se sofrer, é bom dar uma olhada nas grades que sua mente construiu em sua volta. Você verá que há duas fileiras de grades limitando sua criatividade. As grades internas foram construídas por você mesmo: temor do ridículo, medo de falhar, preconceitos e suposições fantasiosas e outros bloqueios mentais causados por insegurança e falta de confiança em si mesmo. As grades externas representam as limitações impostas pelo ambiente em que você vive e trabalha: valores, crenças, preconceitos, normas, regras, procedimentos, etc.

As primeiras grades a serem removidas são as criadas por você mesmo. Para superar os temores de dar um passo adiante, sair da zona de conforto e ir além de hábitos cultivados há muitos anos, é necessário questionar estes hábitos, acreditar na sua capacidade e tentar novos caminhos. Ouse sonhar e não tenha medo de sua criatividade. Para facilitar sua jornada, cultive as 10 atitudes das pessoas muito criativas discutidas em outro artigo neste blog.

O que você tem feito para romper as grades de sua pequena jaula?

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2011/11/08/liberte-se-da-sindrome-da-jaula-pequena/.

sábado, 18 de março de 2017

Sugestão de Entretenimento

LIVRO - Criatividade no Trabalho e na Vida

Autor do mais bem-sucedido livro sobre criatividade publicado no Brasil, Roberto Menna Barreto, nesta sua obra, expande seus conceitos de forma a abarcar todas as possíveis aplicações da criatividade na vida pessoal e profissional. Calcado em sua experiência em mais de trezentos seminários para grandes empresas e público em geral, apresenta-nos um livro de grande fôlego, ambicioso, inspirador, irresistível.

Classificação
Gênero: Administração e Negócios, Comunicação e Linguística, Economia e Mercado, Psicologia;
Subgênero: Marketing e Vendas, Psicanálise, Publicidade e Propaganda.

Informações Básicas
Autor: Roberto Menna Barreto
Editora: Summus
Cód. Barras: 9788532305367
Altura: 23.00 cm
I.S.B.N.: 9788532305367
Profundidade: 5.00 cm
Acabamento: Brochura
Número da edição: 3
Ano da edição: 2009
Idioma: Português
País de Origem: Brasil
Número de Páginas: 512
Peso: 0.70 Kg
Largura: 16.00 cm


Você pode compra-lo clicando aqui!

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Saraiva / http://www.saraiva.com.br/criatividade-no-trabalho-e-na-vida-3-ed-2651116.html.

Criatividade e Qualidade




A geração de ideias para a solução de problemas, uma das mais importantes etapas do processo de melhoria contínua, é a que tem recebido menos atenção dos consultores, instrutores e profissionais envolvidos em projetos de melhoria da qualidade e produtividade. Com a maior divulgação do Kaizen, Six Sigma e Lean Manufacturing, as outras etapas, especialmente o mapeamento, a medição e o controle de processos, têm sido enriquecidas com poderosas ferramentas para coleta, organização e interpretação de dados. Contudo, a etapa criativa ainda se baseia numa única ferramenta introduzida há mais de cinquenta anos, o Brainstorming. Criou-se um desequilíbrio entre as etapas analíticas e a etapa criativa; há muita ênfase nas ferramentas estatísticas e quase nenhuma nas técnicas de criatividade aplicadas à solução de problemas.

Para muitos problemas, como a quebra repetida de um equipamento, a solução pode surgir da identificação e análise das causas do resultado indesejado. Todo o processo segue um raciocínio convergente, partindo de uma situação aberta, o problema, para uma ação específica, a solução. Nestes casos, a solução costuma ser única e, após a identificação da causa, óbvia. A solução pode ser encontrada mediante a aplicação de ferramentas analíticas como Pareto, Diagrama de Ishikawa, Fluxogramas, etc.

Em outros casos, ou a solução não é tão evidente, ou não existe uma única solução possível, ou as soluções que funcionaram no passado não são mais suficientes, quando o acirramento da competição requer que os problemas de sempre sejam tratados de forma inovadora. Nestas situações, faz-se necessária a combinação inteligente do pensamento estatístico com o pensamento inventivo. Se o pensamento estatístico traz o melhor entendimento do problema, o pensamento inventivo gera alternativas inovadoras para a sua solução, criando opções originais para os tomadores de decisão.

É chegada a hora dos gerentes, consultores e instrutores da gestão da qualidade incorporarem à sua caixa de ferramentas algumas das técnicas de criatividade desenvolvidas e testadas nos últimos anos. Há mais coisas no ar além do Brainstorming.

A literatura especializada apresenta uma vasta gama de técnicas e ferramentas para apoiar a geração de idéias e solução de problemas, desde métodos altamente estruturados até outros totalmente desestruturados. Estas abordagens podem ser classificadas em três categorias, reunindo algumas dezenas de ferramentas de criatividade:

Estímulos psicológicos: ferramentas que têm o propósito de provocar sua mente e libertá-la dos bloqueios mentais que obstruem sua imaginação. A mente age de forma livre e aleatória, procurando uma grande quantidade de ideias, sem muita preocupação com a qualidade e relevância das mesmas. A qualidade e relevância são examinadas posteriormente, na fase de triagem e seleção. Este grupo inclui, entre outros, o Brainstorming, o Questionamento de Suposições e o Desafio Criativo.

Orientação do raciocínio: ferramentas que ajudam a orientar o pensamento criativo oferecendo conceitos e direções para geração de novas ideias. São métodos medianamente estruturados, com plena liberdade de imaginação, mas seguindo orientações genéricas para assegurar um nível razoável de relevância. Esta categoria inclui também ferramentas que ajudam a organizar e relacionar as informações obtidas e as idéias geradas. Esta categoria inclui o SCAMPER, Listagem de Atributos, Análise Morfológica, Leque Conceitual e outras mais.

Pensamento Inventivo Sistematizado: técnicas que utilizam a base de conhecimentos derivada das experiências inovadoras em diversos campos da atividade humana. As técnicas deste grupo se baseiam em 40 princípios inventivos identificados pelo engenheiro russo Genrich Altshuller, mediante o exame de mais de duzentas mil patentes de inventos. Através destes princípios, o pensamento criativo pode seguir as trilhas já percorridas por milhares de inventores e solucionadores de problemas e se inspirar nas suas idéias e nas soluções de problemas similares ao seu.

Esta categoria inclui: TRIZ – Theory of Inventive Problem Solving, ASIT – Advanced Structured Inventive Thinking e USIT – Unified Structured Inventive Thinking. Na sua origem, estas técnicas foram criadas para orientar a solução de problemas técnicos mais complexos, especialmente no desenvolvimento de novos produtos, sistemas e tecnologias. Nos últimos anos, vimos a ampliação da utilização destas técnicas na solução de problemas gerenciais, ambientais e sociais. Hoje, o banco de dados sobre as aplicações do TRIZ, ASIT E USIT relaciona mais de 2 milhões de inventos e soluções de problemas nos mais diversos campos de atividade.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada/ http://criatividadeaplicada.com/2008/05/31/criatividade-e-qualidade/.

sexta-feira, 17 de março de 2017

5 Dicas Para Você se Tornar Mais Criativo

Através da prática constante de algumas medidas simples e pragmáticas você pode fortalecer sua criatividade e capacidade de gerar ideias inovadoras e originais.

1. Formule o problema de uma maneira construtiva e desafiadora

Um comercial da TV diz que o que muda o mundo não são as respostas, mas as perguntas. Perguntas tímidas fornecem respostas convencionais e dentro dos paradigmas vigentes, perguntas vigorosas libertam nossa imaginação e nos levam a explorar novos caminhos e a gerar ideias inovadoras. Leia mais em “A arte das perguntas criativas e desafiadoras”.

2. Adie o julgamento e gere muitas ideias

Não dirija com um pé no acelerador e outro no freio, a crítica prematura é grande inimiga da criatividade. A regra mais importante do pensamento criativo é a separação da fase de geração de ideias da fase de avaliação. A violação desta regra, isto é, a permissão de críticas a medida que as ideias surgem, resultará em constrangimentos e inibição da criatividade. Na fase de geração, todas as ideias devem ser anotadas, por mais que pareçam absurdas e revolucionárias. Ideias impraticáveis podem revelar conceitos valiosos para geração de soluções práticas e viáveis.

Somente depois de concluída a etapa de geração e ideias é que entra a etapa para analisar, julgar, criticar, combinar ou aperfeiçoar as ideias surgidas.

3. Avalie as ideias positivamente

Gerar ideias é uma fase crucial do processo criativo, mas não é a única e nem a parte final, como alguns podem pensar. Decidir o que fazer com as ideias geradas, quais aproveitar e quais colocar de lado, é também uma atividade importante e crítica no processo de solução de problemas. Uma colheita descuidada pode por a perder os frutos de uma boa semente.

Terminada a fase criativa, podemos ter algumas dezenas de ideias para examinar e selecionar. Neste ponto, a tendência natural é fazermos uma comparação entre essas ideias, usando critérios de viabilidade técnica, econômica, política, etc. Isto nos conduz a um processo de eliminações sucessivas, até restar uma única ideia. Pode ser um grande erro, pois estaremos usando um critério único para comparar coisas diferentes. Este erro pode nos levar a transformar uma riqueza de ideias numa pobreza de opções constituída somente pelas ideias mais triviais e conservadoras, ou por ideias muito visionárias e impraticáveis. Antes de comparar, classifique as ideias, agrupando-as segundo o grau de inovação. Leia mais em “Como selecionar suas melhores ideias”.

4. Acredite em si e enfrente o medo de falhar

Sempre que você tenta fazer alguma mudança ou criar algo novo, um dos ingredientes mais importantes é a convicção de que você pode ter sucesso no que está tentando realizar. Você pode ter o desejo e os conhecimentos para realizar o trabalho, mas se não acreditar que pode você nem tentará. O medo de falhar é um dos maiores obstáculos à criatividade e inovação, tanto no nível individual, como no nível organizacional.

No nível individual, o medo de falhar está associado aos temores de parecermos ridículos, incompetentes ou irresponsáveis; de sermos punidos e prejudicados na nossa carreira. Decorre também de nossa educação formal, que nos exige sempre acertar na primeira vez, ignorando o que se passa no mundo real. No mundo real as coisas são bem diferentes, pois temos de lidar com incertezas, e o certo e o errado nem sempre são claros. Para crescer, temos de experimentar, errar às vezes, tentar de novo e aprender com nossos erros e sucessos. A opção de não arriscar e fazer sempre a mesma coisa é a opção pela mesmice e mediocridade. Leia mais em “Criatividade: como superar o medo de falhar”.

5. Assuma a responsabilidade pela sua criatividade

A criatividade não é algo que acrescentamos ocasionalmente ao nosso trabalho regular. Ela é um modo de realizar nosso trabalho no dia a dia; é um modo de vida. Para desenvolver a criatividade, devemos praticá-la diariamente, através do cultivo de atitudes e do emprego de técnicas e ferramentas de criatividade em todos os aspectos de nossa vida profissional e particular.



Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2012/03/10/cinco-dicas-para-voce-se-tornar-mais-criativo/.

quinta-feira, 16 de março de 2017

A Passagem do Cabo do Medo

Alguns dos maiores obstáculos às iniciativas de inovação nascem dos bloqueios mentais causados por crenças, preconceitos e percepções não comprovadas. São obstáculos imaginários, mas fortemente alienantes e inibidores da criatividade. A história dos descobrimentos portugueses mostra como obstáculos criados pela imaginação limitaram por séculos a navegação no oceano Atlântico.



A passagem do Cabo Bojador

O Cabo Bojador, situado na costa do Saara Ocidental, era conhecido como Cabo do Medo. Recifes de arestas pontiagudas dominam aquela região tornando a navegação muito arriscada. A 25 quilômetros da costa do cabo, em alto mar, a profundidade é de apenas 2 metros. A altura das ondas, a frequência das tempestades, a violência dos ventos, o desconhecimento das correntes oceânicas e a neblina permanente tornavam a navegação extremamente perigosa.


Aqueles que passavam por ele, jamais voltavam. As lendas falavam em mais de 12.000 tentativas fracassadas. Uns acreditavam que os ventos dali em diante sopravam para o sul, impedindo o retorno a Portugal, rumo norte. Outros pensavam que ali acabava o mundo e a neblina era o resultado da evaporação das águas que ferviam ao cair no inferno lá embaixo. As lendas diziam que havia monstros marinhos e remoinhos gigantescos e ferozes. O mar fervia no calor e somente certas criaturas bizarras conseguiam sobreviver no intenso calor e aridez. Dizia-se haver grandes tesouros guardados pro dragões ferozes e gigantes que entravam no mar e destruíam os navios. Os relatos fantasiosos das tripulações que desistiam e voltavam alimentavam as lendas. O Cabo Bojador era considerado intransponível, ali terminava o mundo conhecido. Como iríamos nós, diziam os marinheiros, ultrapassar os limites estabelecidos por nossos ancestrais?

Em 1434, após uma primeira tentativa fracassada, o navegador português Gil Eanes conseguiu passar pelo Cabo do Medo. Com as lições aprendidas na primeira tentativa, aparelhou uma barca de 30 toneladas, com um só mastro, uma única vela redonda, parcialmente coberta e movida a remos. Sua tripulação era de apenas quinze homens. Ao chegar nas proximidades do temido cabo, decidiu manobrar para oeste afastando-se da costa africana. Após um dia inteiro de navegação longe da costa, deparou com águas plácidas e ventos amenos, e então dobrou para sudeste e logo percebeu que havia deixado o Cabo Bojador para trás. Foi uma manobra extremamente corajosa e inovadora pois, devido às limitações dos barcos da época, estes se mantinham sempre nas proximidades da costa.
Bojador: um obstáculo mais mental do que físico

A passagem do Cabo Bojador foi um dos marcos mais importantes da navegação portuguesa. Derrubou velhos mitos medievais e abriu caminho para os grandes descobrimentos e para a quebra do monopólio árabe no rico comércio das especiarias da Índia. Se Gil Eanes pudera navegar além do cabo Bojador e voltar, então que outras lendas eram também falsas? Tudo tornava-se suspeito, exceto o que os portugueses podiam ver e comprovar por si mesmos. Não haveria mais obstáculos intransponíveis e os portugueses se tornariam os senhores dos mares.

A passagem por Bojador mostrou que a maior barreira à navegação era mental e não física. Era o medo, e não os recifes, que impediam o acesso aos ricos mercados da Ásia. No poema Mar Português, Fernando Pessoa expressou muito bem o significado da passagem do Cabo do Medo.

Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
As lições da passagem do Cabo do Medo

Podemos tirar duas importantes lições do notável feito de Gil Eanes. A primeira: os obstáculos reais, no caso dele os perigosos recifes, sempre podem ser superados pela combinação de audácia com criatividade e engenhosidade. A segunda: muitas vezes os bloqueios mentais, formados por crenças, receios, preconceitos e percepções errôneas, não passam de frutos da ignorância e do medo do novo e do desconhecido. A superação destes bloqueios requer uma atitude de questionamento de crenças e preconceitos arraigados. Pode ser um exercício difícil e doloroso, mas tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2012/01/22/a-passagem-do-cabo-do-medo/.

Sugestão de Entretenimento

FILME - A Invenção de Hugo Cabret

  • Data de lançamento: 17 de fevereiro de 2012 (2h 08min)
  • Direção: Martin Scorsese
  • Elenco: Asa Butterfield, Chloë Grace Moretz, Ben Kingsley...
  • Gêneros: Aventura, Drama, Família
  • Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES


Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

Com certeza esse filme vai te emocionar com uma história envolvente e com uma fotografia, elenco, roteiro ótimos!



Trailer do Filme:


Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: Adoro Cinema / http://www.adorocinema.com/filmes/filme-136181/.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Programa de Sugestões: Como Obter Ideias Melhores e Úteis



Quando se fala em promover a participação dos trabalhadores nas iniciativas de inovação, a caixa de sugestões é uma das idéias sempre presentes. Na maioria das vezes, esta idéia é recebida com um grande entusiasmo. A direção cria expectativas sobre as extraordinárias melhorias e economias que serão obtidas. Os trabalhadores sonham com as possibilidades de prêmios e reconhecimento de seus talentos e criatividade. Usualmente, tudo isso termina com decepções e as caixas abandonadas e poeirentas são os testemunhos de mais uma boa intenção malograda.

As causas principais dos fracassos dos programas de sugestões são a falta de foco e de uma estratégia para promover e direcionar a criatividade da força de trabalho. Normalmente, as caixas de sugestões são criadas com o objetivo de se obter um grande número de idéias, na esperança de que alguma coisa útil seja colhida deste processo solto e sem rumo. Doce ilusão, pois o que se obtém são idéias impraticáveis, ou que pouco têm a ver com o negócio da empresa e seus problemas mais prementes.

Assim sendo, o desafio que se coloca é a geração de idéias que resolvam problemas específicos ou que identifiquem novas oportunidades relacionadas ao negócio da empresa. Ao lançar um programa de sugestões, devemos cuidar para que a criatividade seja realmente aplicada na solução destes problemas e na busca de novas oportunidades relevantes. Há quatro meios de se conseguir isto:

1. Mude a inovação de reativa para proativa

Ao invés de esperar por idéias que as pessoas queiram submeter, a empresa deve tomar uma atitude proativa e dizer às pessoas sobre que temas específicos elas devem trabalhar. Os temas deverão refletir as preocupações mais urgentes, atuais e relevantes, tais como: redução de desperdícios, atrasos e reclamações; melhoria da qualidade e da produtividade, etc. Agindo assim, a empresa terá um número menor de idéias, mas que serão mais relevantes e práticas.

2. Direcione a criatividade

Focalize seus desafios e oportunidades mais relevantes. Estabeleça quais os Problemas, Oportunidades, Ameaças e Tendências específicas você quer atacar. Expresse estes desafios e oportunidades em ações diretamente ligadas ao dia a dia dos trabalhadores. De novo, esta abordagem reduzirá a quantidade de idéias, mas resultará em idéias que podem ser implementadas e que estão de acordo com as necessidades e prioridades da empresa.

3. Motive sua equipe

Informe sua equipe quais são os principais desafios que a empresa enfrenta e que tipos de mudanças ela precisa fazer para se manter competitiva e lucrativa. Explique as razões de cada tema escolhido e por que a empresa necessita de idéias inovadoras nestes temas. Fale também como as idéias serão avaliadas e como as melhores serão implementadas e premiadas.

4. Prepare sua equipe

Como toda habilidade, a criatividade pode e deve ser aprimorada. Entusiasmo e boa vontade não são suficientes para vencer as barreiras culturais, abandonar os velhos hábitos e superar as deficiências na análise e solução de problemas. Arme sua equipe com as ferramentas básicas de criatividade e solução criativa de problemas. Escolha e treine também facilitadores que apoiarão as equipes no uso destas ferramentas.

Em resumo, se você quer idéias inovadoras e práticas, direcione a imaginação de sua equipe para desafios bem definidos e arme-a com as ferramentas para vencer as barreiras à criatividade e trilhar novos caminhos.

Postado por: Alysson Brenner.
Fonte:  Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2008/03/08/programa-de-sugestoes-como-obter-ideias-melhores-e-uteis/.

terça-feira, 14 de março de 2017

As Lições da Pixar sobre a Criativida Coletiva

O cinema costuma apresentar a criatividade como fruto de uma criação individual de um executivo genial. Embora isto possa ocorrer eventualmente, isto é uma exceção e não a regra no mundo real dos negócios. Especialmente nas grandes organizações, as inovações nascem do trabalho coletivo, isto é, da contribuição de especialistas de vários setores. Nas organizações e projetos complexos, a criatividade é o fruto da cooperação de talentos diversos que se completam e se reúnem para solucionar problemas.

Em artigo na Harvard Business Review, Ed Catmull, presidente dos estúdios Pixar, escreve sobre a importância da criatividade coletiva, que ele considera a base dos grandes sucessos daquele estúdio. Desde o início da década de 1990, a Pixar é considerada a líder na tecnologia de animação computadorizada, com extraordinários sucessos de bilheteria como Toy Story, Monstros S.A., Os Incríveis, Carros, Ratatouille e WALL-E.

Vejamos algumas declarações de Ed Catmull extraídas do artigo:

Embora eu não seja tolo bastante para predizer que nunca teremos um fiasco, eu não penso que nosso sucesso se deva à sorte. Pelo contrário, eu acredito que nossa aderência a princípios e práticas para gerenciar talentos criativos e riscos seja a explicação. A Pixar é uma comunidade no verdadeiro sentido desta palavra. Nós pensamos que relacionamentos duradouros são importantes e comungamos algumas crenças básicas:
Talento é raro.
O trabalho da gerência não é evitar riscos, mas de criar a capacidade de recuperação quando ocorrem falhas.
Deve ser seguro dizer a verdade.
Nós devemos desafiar constantemente todas as nossas suposições e procurar por falhas que possam destruir nossa cultura.

Um filme contém literalmente milhares de idéias. Elas estão na forma de cada frase; no desempenho de cada linha; na criação dos personagens e cenários; nas locações da câmera; nas cores, iluminação e ritmo. O diretor e outros lideres criativos da produção não criam todas as idéias; pelo contrário, cada uma das 200 a 250 pessoas do grupo de produção pode fazer sugestões. A criatividade deve estar presente em cada nível da parte artística e técnica da organização. Os lideres examinam a massa de idéias para encontrar aquelas que se encaixam de forma coerente no todo – o suporte da história – uma tarefa muito difícil. É como uma escavação arqueológica onde você não sabe o que está procurando ou mesmo se encontrará alguma coisa. O processo é assustador.

O que é igualmente árduo, certamente, é fazer com que pessoas talentosas trabalhem efetivamente umas com as outras. Isto exige confiança e respeito, que nós como gerentes não podemos obrigar; devem ser obtidos com o tempo. O que nós podemos fazer é criar um ambiente que promova relacionamentos confiáveis e respeitosos e que liberem a criatividade. Se fizermos isto corretamente, o resultado será uma comunidade vibrante onde pessoas talentosas são leais umas às outras e ao seu trabalho coletivo. Cada um sente que é parte de algo extraordinário, e que a paixão e as realizações fazem da comunidade um imã que atrai pessoas talentosas que vêm das escolas e de outras empresas. Eu sei que estou descrevendo a antítese das práticas de agências independentes que prevalecem na indústria do cinema, mas este é o ponto: eu acredito que a comunidade é o que importa.

Toy Story 2 foi grande, se tornou um sucesso de critica e comercial e foi o momento definitivo para a Pixar. Ensinou-nos uma importante lição sobre a primazia das pessoas sobre as idéias: Se você der uma boa idéia a uma equipe medíocre, eles estragarão tudo; se você der uma idéia medíocre a uma grande equipe, eles a consertarão ou a descartarão e voltarão com alguma outra coisa que funcione.
Amo esse filme! Assistam, vale a pena, é super criativo!
Também adoro esse filme, mesmo achando o 3 o melhor da trilogia...
 
Postado por: Alysson Brenner.
Fonte: How Pixar fosters colletive creativty, Harvard Business Review e Criatividade Aplicada / http://criatividadeaplicada.com/2008/10/18/as-licoes-da-pixar-sobre-a-criatividade-coletiva/.